mercoledì 7 novembre 2007

Anastacia

Desfile quase afro!

Falo de desfile afro
Uma idéia até legal
Pensando em combater
O preconceito racial
Mas é preciso atenção
Pois a discriminação
Se tornou algo normal

È um tal de dança afro
Como auge musical
Concurso até de receitas
De comida cultural
Mas a tal sociedade
Não abandona a maldade
Na maior cara de pau


O ‘Afro’ virou esporte
Programa de televisão
Virou até fantasia
Para a discriminação
Que encarnou no brasileiro
Lobo em pele de carneiro
Deixe disso meu irmão

Minha mãe já me dizia
Um provérbio popular
Quebra a cara quem não quer
A verdade enxergar
Tapar o sol com a peneira
Pra encobrir a sujeira
Para o negro tapear

Ninguém mais quer relembrar
Do tempo da escravidão
De escravo e de senhor
De senzala ou capitão
Que o negro oprimia
De noite e também de dia
Naquele velho porão

Isso é rixa do passado
Dizem os grandes escritores
Falemos da beleza afro
Ao negro demos louvores
Mesmo que hoje em dia
Vivam nas periferias
Sofrendo os mesmos horrores

O Brasil olhando o negro
E dizendo: muito bem!
Conseguiram apanhar
E ficar dizendo amém
Hoje ainda explorado
Repetindo seu passado
Da vida ficando aquém

Quero só que fique claro
Nos eventos culturais
Que afro não é enfeite
Para grupos teatrais
O negro com atitude
Com desfile não se ilude
Precisa de muito mais

1 commento:

Juciane Pacheco ha detto...

Boa tarde!
Tudo bem?
Meu nome é Juciane Pacheco. Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-la pela propogação da arte do cordel e pela coragem de fazer essa arte e divulgá-la em um meio que às vezes é tão dominado pelos homens.
Eu participo de um grupo chamado Sarau no Quintal, que neste mês irá fazer uma homenagem às Mulheres cordelistas. Estou buscando cordelistas para que possamos fazer essa homenagem. Você tem facebook?