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A vida em cordel

Como dizem os antigos,meu nome de batismo é Gilmara,mas assumo o pseudônimo Anastácia,natural de Senhor do Bonfim na Bahia,sempre fui amante de cordel..mas em 2003 ao começar a escrever fatos de minha própria vida em rimas,amigos tornam-se mestres fazendo-me continuar escrevendo histórias em cordel...e como pequena formiguinha vou penetrando no universo dos grandes nomes da vida cordelística! Ofereço este espaço aos leitores sagrados que valorizam e divulgam a Literatura de Cordel!

martedì 8 gennaio 2008

Literatura de cordel...minha paixão!


Pubblicato da Anastacia alle 8.1.08
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òi ói o trem!

òi ói o trem!

Olha o cordel aí gente!

Olha o cordel aí gente!

Seu perfil...entre linhas!

http://poesialem.blogspot.com/2007/11/ponte.html

Zumar Sérgio e Guegueu Schade

Zumar Sérgio e Guegueu Schade
Aos meus fiéis leitores!

O cordelista Sapecado apresenta!

O cordelista Sapecado apresenta!
Antonio Barreto.Jotacê e Anastácia!

A peleja internética de uma mulher arretada com dois cabras da peste!

"Quem não viu peleja a três
agora já pode ver:
uma mulher arretada
Botando para ferver
E mais dois cabras da peste
Dando ao cordel nova veste
Neste novo alvorecer!"


Conheça o cordelista Maicon!

Meu amigo fedor!

Olha só minha gente
Vou falar do meu amigão
Não escova os dentes
E fica naquele bafão
Com seus dentes amarelos
Que estão todos tortão

Seus dentes estrepados
Vou mais é despresar
Sua bunda fedorenta
Nunca para peidar
E seu peido fedorento
Fede mais que um gambá

Logo cedo de manhã
Ele vai comprar o pão
Não escova os dentes
E fica naquele bafão
Toma logo seu café
Pra ir bater um bolão


********************************

COLEÇÃO SERRA DA MARAVILHA

O cordel é uma forma de conhecer a cultura,os costumes e principalmente o cotidiano de um povo retado que vive aqui no nordeste.Também é uma ótima forma de passar para os leitores temas atuais e várias histórias fictícias,como também ser usado dentro da sala de aula como fonte de educação.


Autor:Maicon Vinicius

Apoio ::Núcleo de Arte Educação

O Bairro Alto da Maravilha conquista esta vitória!

www.ccserradamaravilha.blogspot.com

Adquira os folhetos inéditos do cordelista Maicon!

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Editora:Na sombra da Noite!

Editora:Na sombra da Noite!
Ao poeta e cordelista Schade!
O Alto da maravilha
Sempre foi discriminado
Como bairro de bandido
Era sempre rotulado
A luta da juventude
Tá demonstrando atitude
E o Alto é coroado

Digo com sinceridade
hoje uma estrela brilha
com a cara e a coragem
percorrendo esta trilha
podemos cantar vitória
pois já mudou a história
do Alto da Maravilha

Descomunicação

Não é um grito perdido
Isso quer ser um lamento
É triste mas é verdade
Que falo neste momento
Amigo preste atenção
Na descomunicação
Falando deste evento

Sei que cada pessoa
Pode se justificar
Talvez tenha amnésia
Ou algo particular
Que impede o artista
De dar ao outro uma pista
E assim comunicar

Acham que a gente já sabe
E então....pra que frisar?
Ou acham que “seu” evento
É algo particular
Que a mais ninguém no mundo
Seja dama ou vagabundo
Valha a pena informar

Ir visitar alguém
Para deixá-lo informado
Não rola-caiu de moda
Este meio é descartado
O fulano nunca está
Não adianta deixar
Na casa algum recado

Ninguém tem culpa enfim
Neste mundo de aventura
Na hora de comunicar
Lembremos da ditadura
É mais fácil um boi voar
Ou o sistema melhorar
Quando se trata de cultura

É tudo sempre difícil
Mesmo facilitado
Quanto mais se acredita
Mais se fica enganado
E o artista vai indo
O seu caminho seguindo
Embora manipulado

Dentro da mesma casa
Isso também acontece
O irmão justifica:
-Falei e você esquece
Você não deu atenção
Nem ouviu a informação
Isso ninguém merece!

Mesmo quem nada faz
Está sempre ocupado
Anda na rua com pressa
Franze a testa preocupado
Fala um “oi” e aí?
Agora To indo ali
Para ser “conectado”

Procurar na internet
Alguma informação?
Esta é mais uma vilã
Na descomunicação
Ela serve como ingresso
Para entrar no regresso
No mundo da ilusão

Em nossa pequena cidade
Que quase nada acontece
Quem vai fazer um evento
De informa-lo esquece
Ou é um mal sem remédio
Ou uma espécie de tédio
Que todo artista padece

A rádio ou internet
Ou outro meio por aí
Foram feitos pra ajudar
E não para destruir
Use com moderação
Para a comunicação
Não ir ficando por aqui

De boca em boca ainda
É o meio mais natural
E em muitos momentos
É ainda o ideal
Pra se falar de cultura
E enfrentar a censura
Neste reino irracional

Seja um pouco simples
E por favor não complica
Se tens uma explicação
Não perde tempo e explica
Se não comunica aqui
De repente por aí
Geralmente se strumbica

Este cordel meu irmão
Não é de grande valia
É apenas desabafo
Uma espécie de anarquia
E pra você ficar ligado
Mantendo o povo informado
Te dou como cortesia


















 

Lendo e aprendendo!

ORIGEM DO CORDEL

Afirmar com exatidão sobre a origem de uma manifestação de cultura popular é uma tarefa muito difícil, pois não existem registros, fatos, documentos. As informações são de livros feitos por pesquisadores ou recolhidas em entrevistas informais, e, muito facilmente, a complexidade do as­sunto pode cair no subjetivismo inexato. Mas com o material que temos, vamos à pesquisa.
Literatura de cordel existe desde os tempos medievais na Península Ibérica, com esse mesmo nome. Como diz Candace Slater em A Vida no Barbante pg 9:
"O livreto ibérico floresceu no século XVI, quando laços entre Espanha e Portugal eram particular­mente estreitos (entre 1580 e 1640 Portugal fez parte da Espanha). Essas composições impressas - conhecidas como ‘pieglos sueltos’ na Espanha e ‘folhas volantes’ em Portugal - eram originalmente uma espécie de depósito geral para baladas tradicionais e novas por autores conhecidos. Ninguém sabe exatamente quando, em que quantidade e sob quais condições esses livros penetraram no Bra­sil – Colônia"
O Cordel Ibérico é diferente do nordestino, como afirma o professor Carlos Francisco Mou­ra, em seu livro "Teatro a Bordo das Naus Portuguesas nos Séculos XV, XVI, XVII e XVIII", do Instituto Luso Brasileiro de História. Segundo ele, esse tipo de literatura podia ou não ser impressa, ou seja, muitos trabalhos eram manuscritos. O conteúdo era diversificado: autos religiosos, histórias profanas, peças teatrais. Ele lembra também que Gil Vicente, considerado o pai do teatro português, teve quase todas as suas peças editadas em folhetos de cordel, por serem mais baratos. O cordel também foi utilizado de forma política, pois muitos ironizavam o poderio da Igreja Católica medie­val por meio de suas histórias e contos profanos; claro, sem a identificação do autor.
O cordel daquela época poderia ou não ser em versos. Quando em versos, eram feitos em quadras, décimas ou sextilhas. Como a imprensa era muito recente e cara, o cordel era alternativa muito barata de produção tipográfica. O cordel brasileiro é escrito invariavelmente em versos.
Em "Vaqueiros e Cantadores" pg 25, Câmara Cascudo ao transcrever o romance da Donzela Teodora, que correu todo o sertão, o qual existe, entre tantas outras, uma versão portuguesa. Diz: "A originalidade da versão sertaneja do Brasil é ser em versos, quando todas as outras conhecidas se mantêm em prosa"
Além de Musa, Lira, Trovador e Pena, também é comum encontrar nas narrativas de cordel palavras como menestrel e camponês, que, evidentemente nos remetem à Europa Medieval. Diz Bráulio Tavares em A PEDRA DO MEIO DIA. São Paulo: Editora 34, 1998. P.74:
"Os temas do Maravilhoso no cordel são parecidos com os da literatura infantil no meio urbano. Na cultura das grandes cidades, existe uma separação entre a literatura "realista" dos adultos e a literatura "fantasiosa" das crianças; mas, no sertão, as crianças, os velhos e os adultos envolvem-se com o mesmo grau de intensidade com as estórias fantásticas narradas nos folhetos de cordel.
O leitor não deve estranhar se, num desses folhetos, o autor disser que num palácio do Ori­ente come-se macaxeira, ou então que no casamento da princesa os músicos tocam sanfona. O escri­tor de cordel mistura, sem a menor cerimônia, seu próprio mundo e o mundo de seus personagens"
Traços dessa herança Ibérica-medieval são muito correntes nas narrativas de cordel, como na verdade, em grande parte dos folguedos populares. A cavalhada, que é teatro a cavalo, conta a luta de Mouros e Cristãos.
Concluo, lembrando que o cordel brasileiro nos chegou indiscutivelmente, através dos colonizadores e que, aqui no Brasil, no Nordeste tomou uma dimensão muito própria, fincada na tradição popular e oral.

Coleção Rascunhos de Cordel

Títulos publicados!

1. Um grito foi o motivo
2. Tarde de Domingo
3. O cordel do litro
4. Um hotel matuto
5. Quem é ele
6. Prendedor de estimação
7. Pe.João Zacarias
8. Problema meu
9. Esperando na praça Nova
10. Brejão da Caatinga
11. Isabel de Queiroz
12. Fascículos

Collaboratori

  • Anastacia
  • Guegueu Schade

Literatura de Cordel...

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contato:rastaanastacia@hotmail.com
041 71 91664980