venerdì 4 gennaio 2008

O AMIGO SCHADE ESTEVE POR AQUI E JÁ CONTRIBUIU

A peleja da Gilmara com Lúcifer
- o rei das trevas-

Na minha vida maluca
Com nada mais me iludo
Neste mundo existe coisas
Que quem fala fica mudo
Eu não estou espantada
Mas embora chateada
Vou te falar do Chifrudo

Vou te falar do Cabrunco
No qual eu não boto fé
Do bicho do pé redondo
Seja homem ou mulher
Olhou bem na minha cara
E foi dizendo :Gilmara
-Eu me chamo Lúcifer!

Tentei agir normalmente
E usar de paciência
Mas o bicho agressivo
E sem medir consequência
Começa a me machucar
Foi falando em me matar
Usando de violência


Eu disfarçando o medo
Mas de nada adiantou
O satanás me xingando
O meu pulso apertou
Me deixando preocupada
Disse que eu era safada
E o litro de vinho quebrou

O topete do Rabudo
Aumentava ainda mais
E eu lia em seu olhar
Que era mesmo Satanás
Perguntei por que ele ria
Enquanto em mim batia
-Fala sério Caifás!

L-Não sinto nenhum calor
Eu aprendi a rimar
E com todo meu poder
Vim lhe desafiar
Já estou gargalhando
Pois sei que vou ganhar

G-Ô Tinhoso então responde
De onde vem teu espinho
Teu mau humor desgraçado
Tua falta de carinho
E tua idéia horrorosa
De nessa noite tinhosa
Quebrar meu litro de vinho?

L-Tudo vem de mim mesmo
Menos este teu pavor
De vinho eu nem gosto
Prefiro é o licor
Meu topete bonito
Aumenta o meu horror

G-Pois então o povo todo
Se enganou no candomblé
Quando se fala em Exu
É vinho o que ele quer
Ou Diabo e Satanás
Coisa ruim e Dá pra trás
Não é o mesmo Lúcifer?

L-O povo se engana
Veja a situação
Só inventam histórias
Pra ficar de gozação
A verdade que é bom
Ninguém fala não

G-Então fale você mesmo
Uma verdade sequer
O que na casa de Irene
Quer o homem ou a mulher
Quero saber de verdade
Porque há tanta maldade
Na força de Lúcifer?

L-Inventam mil nomes
Sendo que só tenho um
Poder é que não falta
Amores tenho nenhum
Mas o meu chifre não brilha
Pros piratas eu dei Run

G-Eu já lhe fiz mil perguntas
Sem obter a resposta
Você agora me diga
No que realmente aposta
E porque entrou num corpo
O deixando quase morto
É disso que você gosta?

L-Gosto da perturbação
E também de apostar
Se tu gosta de vinho
Então vais adorar
O que você quiser
Se ganhou vai levar

G-Ainda bem que tu sabes
Com cabelo de Aymoré
Que já ganhei a peleja
E haja o que houver
Sozinha não fico mais
Com demônio ou Satanás
Nem com um tal Lúcifer

L-Você quem ta dizendo
Mas aqui ninguém perdeu
O final já chegou
E você foi quem correu
Vou embora agora
Visitar a caipora
Se não é que já morreu!

Minha gente este encontro
Aconteceu de verdade
Verdade bem verdadeira
Aqui em nossa cidade
Gilmara com Lúcifer
Homem que bate em mulher
Já sabe que é covarde!

Ela não morreu por pouco
Não quis o sanguinolento
Que se jogando no chão
Ali mesmo no relento
Desistiu da agressão
Ali ficando então
O Cão Rabudo e nogento